E se não estivermos no meio?!
Acho que estamos na ponta
Como o amigo isolado na poltrona da ponta, no cinema
Ou como o solitário observador na ponta da mesa
Ambos observam.
Até sorriem com as piadas
Ou se compadecem com a dor dos maestros do diálogo
Mas raramente participam ativamente da atuação social
No entanto, essas figuras podem aumentar pra dentro
Desfrutar a refeição e o filme,
com a pacatez interiorana
e sincero prazer na solidão
de forma detalhada e verdadeira
Acho que prefiro assim
e ponto
Chega um momento
Onde se precisa dizer não ao destino
E pegar as redeas da vida nas mãos.
Eita cavalo chucro
Que escolhe machucar
os que mais a amam
Mas se não tiver pulso
ela dispara num trote cocho
assim meio manco, todo errado.
As escolhas honestas
Guiam num trote manso, de desfrutar
caminhar harmonioso
vida e vivente em sintonia.
Num passeio repleto de paisagens
vales, montes, rios e mares
Numa manhã de solstício
E assim, quando chegar o Fim
Não existirá no viajante
Vontade maior que a de regressar
Dormir, como criança em colo de mãe.
Amanda Medina.
Onde se precisa dizer não ao destino
E pegar as redeas da vida nas mãos.
Eita cavalo chucro
Que escolhe machucar
os que mais a amam
Mas se não tiver pulso
ela dispara num trote cocho
assim meio manco, todo errado.
As escolhas honestas
Guiam num trote manso, de desfrutar
caminhar harmonioso
vida e vivente em sintonia.
Num passeio repleto de paisagens
vales, montes, rios e mares
Numa manhã de solstício
E assim, quando chegar o Fim
Não existirá no viajante
Vontade maior que a de regressar
Dormir, como criança em colo de mãe.
Amanda Medina.
Rotulácre
Originário
Imaginário
Imaginação original
Sua marca
Vestindo sonhos
ou a falta deles
lá lá lá
Imaginário
Imaginação original
Sua marca
Vestindo sonhos
ou a falta deles
lá lá lá
Rima Sanguínea
O que relata um nome?
nada delata,
o cartão de visita,
nanquim ancestral.
Se o passado foi ilustre
Sobrenome não torna o presente igual
Faça sua trilha
abandone a maldição.
Tradição não leva ao novo
carma sem renovação.
nada delata,
o cartão de visita,
nanquim ancestral.
Se o passado foi ilustre
Sobrenome não torna o presente igual
Faça sua trilha
abandone a maldição.
Tradição não leva ao novo
carma sem renovação.
latitude
Por vezes a busca é vã
Vazia até
Perder o foco é habitual
Mas essa sabotagem
Não impede o buscador
de procurar a latitude
Que não raras vezes
está no início
Síndrome de Tao
Em frases perdidas
E a solidão se torna mais bela
desejada e quase material
Amiga de rede, de varanda, de violão
Faz fotossíntese
Busca o Sol com devoção
Blues novos e velhos e poeirentos
Lendas antigas, de sonhos intuitivos
Dão lugar a sala
ao imaginativo
concreto
Minhas indagações lhe são cômicas
E quase o escuto rindo
A solidão já não me faz companhia.
Amanda Medina
Hoje é dia de celebrar aos deuses comovidos
Aqueles que do alto de casas celestes
Derramaram lágrimas de luz
Lágrimas de dor
De parto
A razão trás luz, mas não conforto ao espírito
Temos que recorrer à loucura, a força imanente
Feroz e indomável que pulsa no universo
Que pulsa no coração dos homens
Que se ergue triunfal com o canto matinal dos pássaros
O velho sempre dará lugar ao novo e a beleza se refaz
E a beleza existe em cada combinação única
Do último suspiro ao parto
Do lixo ao diamante
Nos olhos do espírito
Um brinde aos deuses comovidos
Um brinde a pequena estrela
A lágrima de luz
A estrela cadente
De coração solitário
Seu propósito sempre ficará mais claro
Não é fácil ser luz na escuridão
O espírito clama o retorno a um coração divino
Siga o seu coração e encontrará o caminho
Seu retorno as estrelas.
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A minha querida Amanda, a pequena com coração de gigante.
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Israel
A melhor balança
é a poesia
que faz prova dos sentimentos
capazes de humanizar e engrandecer
Nada realmente admirável foi escrito por satisfeitos
Pois sua individualidade competitiva reflete palavras rasas,
se aprisionam a elas, unilaterais eternos.
Mas de quantas inefáveis maravilhas são capazes os inadequados
Basta que tenham coragem
de se lançar no abismo do questionamento e da observação.
Não incomum são as cicatrizes, cortes profundos dos velhos hábitos;
Belas, para mim, pois lembram os caminhos já passados
Os grandes poetas nunca nasceram por inteiro neste mundo,
pariram a si mesmos.
Um parto de palavras, contrações cíclicas de dor e sofrimento
E por redenção, a luz!
Brilho vital, colhido em suas obras
Transcendental, sobrevivendo aos criadores.
Gerando insatisfeitos
Mentes férteis
Alma iluminada
Raízes profundas
Solo fértil e luz...eis o segredo das grandes árvores
Mas mesmo elas ainda se comovem
Com o farfalhar daquelas asas...tão vulneráveis
Sabiamente desapegadas... leves.
Asas e raízes.
Os satisfeitos dizem ser contrários absolutos
Pólos intocáveis, anuláveis.
Se condicionam a escolher uma e desejar (secretamente) a outra.
Os inadequados as sentem complementares
E vivem suas curtas vidas sendo ambas,
Eis a diferença .
Amanda Medina.
é a poesia
que faz prova dos sentimentos
capazes de humanizar e engrandecer
Nada realmente admirável foi escrito por satisfeitos
Pois sua individualidade competitiva reflete palavras rasas,
se aprisionam a elas, unilaterais eternos.
Mas de quantas inefáveis maravilhas são capazes os inadequados
Basta que tenham coragem
de se lançar no abismo do questionamento e da observação.
Não incomum são as cicatrizes, cortes profundos dos velhos hábitos;
Belas, para mim, pois lembram os caminhos já passados
Os grandes poetas nunca nasceram por inteiro neste mundo,
pariram a si mesmos.
Um parto de palavras, contrações cíclicas de dor e sofrimento
E por redenção, a luz!
Brilho vital, colhido em suas obras
Transcendental, sobrevivendo aos criadores.
Gerando insatisfeitos
Mentes férteis
Alma iluminada
Raízes profundas
Solo fértil e luz...eis o segredo das grandes árvores
Mas mesmo elas ainda se comovem
Com o farfalhar daquelas asas...tão vulneráveis
Sabiamente desapegadas... leves.
Asas e raízes.
Os satisfeitos dizem ser contrários absolutos
Pólos intocáveis, anuláveis.
Se condicionam a escolher uma e desejar (secretamente) a outra.
Os inadequados as sentem complementares
E vivem suas curtas vidas sendo ambas,
Eis a diferença .
Amanda Medina.
Se protegerdes com demasiada devoção o jardin secret da tua alma, ele pode facilmente começar a florescer de um modo excessivamente luxuriante, transbordar para além do espaço que lhe estava reservado e tomar mesmo pouco a pouco posse da tua alma de domínios que não estavam destinados a permanecer secretos. E é possível que toda a tua alma acabe por se tornar um jardim bem fechado, e que no meio de todas as suas flores e dos seus perfumes ela sucumba à sua solidão.
Arthur Schnitzler, in 'Relações e Solidão'
Arthur Schnitzler, in 'Relações e Solidão'
O olhar caindo aos pingos, grãos
Regando sementes, secretas na escuridão
Um aroma de Terra, revigorante...
Um ciclo novo.
Abolindo ficções
temidas ou impostas
sem adubar motivos para inércia
rompendo essa fibra quente e protetora.
Curando a cegueira.
Um milhão de estrelas na parede
Nas mãos, nos pincéis e na tela
Paletas turquesa, azuladas...
Talvez pelo contato destas poesias
pela fusão destes devaneios...
Essa solidão cansada
Como um testemunho
uma realidade anterior
ela mesma é sua própria realidade
vibração contida
Um brinde a Tchecov,
uma vez que o objetivo da ficção
é a verdade absoluta e honesta...
Com essa chuva,
Dispenso a ficção
Apenas uma dose de verdade
Seja lá como for.
Amanda Medina
Regando sementes, secretas na escuridão
Um aroma de Terra, revigorante...
Um ciclo novo.
Abolindo ficções
temidas ou impostas
sem adubar motivos para inércia
rompendo essa fibra quente e protetora.
Curando a cegueira.
Um milhão de estrelas na parede
Nas mãos, nos pincéis e na tela
Paletas turquesa, azuladas...
Talvez pelo contato destas poesias
pela fusão destes devaneios...
Essa solidão cansada
Como um testemunho
uma realidade anterior
ela mesma é sua própria realidade
vibração contida
Um brinde a Tchecov,
uma vez que o objetivo da ficção
é a verdade absoluta e honesta...
Com essa chuva,
Dispenso a ficção
Apenas uma dose de verdade
Seja lá como for.
Amanda Medina
Era algo de outra esfera.
Outra órbita.
Outro satélite de Saturno.
O mais interior de todos.
O tempo de que sua vida era tecida.
O que ainda lhe restava viver,
que nada lhe poderia devolver.
Precioso.
O que não queria gastar no tráfego
nem arrumando gaveta.
O que necessitava para pensar,
mergulhar em si mesma.
Ela tinha o direito de ser dona desses instantes,
mandar neles, decidir o que queria fazer com cada um.
Cada momento único que a separa da morte,
viesse ela quando viesse.
(Ana Maria Machado - Canteiros de Saturno)
por Amanda Medina
Outra órbita.
Outro satélite de Saturno.
O mais interior de todos.
O tempo de que sua vida era tecida.
O que ainda lhe restava viver,
que nada lhe poderia devolver.
Precioso.
O que não queria gastar no tráfego
nem arrumando gaveta.
O que necessitava para pensar,
mergulhar em si mesma.
Ela tinha o direito de ser dona desses instantes,
mandar neles, decidir o que queria fazer com cada um.
Cada momento único que a separa da morte,
viesse ela quando viesse.
(Ana Maria Machado - Canteiros de Saturno)
por Amanda Medina
Certa palavra dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.
Procuro sempre, a minha procura
ficará sendo
minha palavra.
( Carlos Drummond de Andrade, "A palavra mágica" in Discurso de Primavera)
por Amanda Medina
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.
Procuro sempre, a minha procura
ficará sendo
minha palavra.
( Carlos Drummond de Andrade, "A palavra mágica" in Discurso de Primavera)
por Amanda Medina
Se desapegue a vida
Se desapegue a vida
Digo de maneira ampla,
Não apenas das coisas
Mas da própria existência.
Se apegar a vida é ser escravo.
Escravo das coisas, das pessoas
E do medo.
Exista como as coisas existem
na natureza.
Aceitar a morte não é egoísmo
Mas sim uma postura de humildade
De reconhecimento da nossa essência
Tão distorcida pelo afastamento
do homem da natureza.
Não aceite que vai morrer um dia
Mas que pode morrer agora mesmo
E não tema isso, pois o seu medo
é baseado em apegos, em ilusões.
Esse é o maior e mais difícil desapego
O desapego a vida.
Você vive em função do futuro e não do
agora, isso é nocivo em vários sentidos,
é escravizante.
Você passa boa parte da vida se preocupando
com o que os outros pensam a seu respeito
Seu chefe, sua família, seus amigos
Digo de maneira ampla,
Não apenas das coisas
Mas da própria existência.
Se apegar a vida é ser escravo.
Escravo das coisas, das pessoas
E do medo.
Exista como as coisas existem
na natureza.
Aceitar a morte não é egoísmo
Mas sim uma postura de humildade
De reconhecimento da nossa essência
Tão distorcida pelo afastamento
do homem da natureza.
Não aceite que vai morrer um dia
Mas que pode morrer agora mesmo
E não tema isso, pois o seu medo
é baseado em apegos, em ilusões.
Esse é o maior e mais difícil desapego
O desapego a vida.
Você vive em função do futuro e não do
agora, isso é nocivo em vários sentidos,
é escravizante.
Você passa boa parte da vida se preocupando
com o que os outros pensam a seu respeito
Seu chefe, sua família, seus amigos
Se preocupa com o que pensam e
se preocupa com o mundo sem você.
Tudo se adapta, e assim como é na natureza
O mundo se adapta a sua inexistência
Isso não te diminui em relação as coisas
Isso não te diminui em relação as coisas
Apenas faz com que valorize o que tem, o momento.
Viver em razão do futuro é ser escravo do medo
Pois quanto mais colocar suas apostas no futuro, mais
estará atrelado a ele, por conseguinte mais temerá a morte.
Se desapegar a vida nesse sentido é se libertar
Se libertar para viver o presente sem medo.
Você pode enfim ser livre para ser o que quiser.
Para fazer o que quiser realmente, além
das fronteiras, além da cerca, além das grades
que lhe foram impostas desde que nasceu.
Israel
Para fazer o que quiser realmente, além
das fronteiras, além da cerca, além das grades
que lhe foram impostas desde que nasceu.
Israel
Maktub
se foi luz
o Sol
Levou um saber
escondeu o sentir...
Mesclado na palheta as cores
unas , universaisCiclo longo e interminável
Não se define para pincelar a realidade
Pintar a chuva, as lágrimas ou partida da dor
Esses sorrisos, olhos luminosos, asas metamorfoseadas
Um mundo, ou todos, ou meu...
Desapego, praticado ao extremo
Sem medo da perda
Hoje sou capaz de me desprender
Nem o badalar matutino ou vespertino
Nem mesmo o cântico noturno...
Terá a eternidade se me fizeres harmônica
Sol, nota amiga
De todas a preferida
Não se pode amar o instrumento
Este está condenado ao tempoMas a música, eterna, digna de amor
em meio as melodias aladas
talvez uma companhia, que não queira atenção
E um caminhar errante
Êxtase!
O resto, todo o resto, passará
O tempo só perdoa o que é essência e solidão.
Amanda Medina
Quero uma casa
Sobre a mais selvagem árvore
Galhos hostis invadindo meu abrigo
Chuva barulhenta no telhado,
Talvez uma goteira, pinga na lata
Eu não a concertaria
Pelo telescópio vejo pastagens
Com minúsculos pontos brancos
Na janela uma floreira
Amor perfeito e dente de leão
Minha maquina de escrever
Tec tec telec tec
Dedos saltitantes, mente avoada
Escreveria sobre guerras e vitórias
Poemas de religare e de coisas inexistentes
Cantigas de roda e contos coloridos
Feitiços, dinamarqueses e Breda
Luz e trevas
Inefável
A chuva sempre acaba
E Sol chega
No alto, um vitral, azul e verde
Poesia alegre, sorrisos impertinentes
Tela, tintas velhas e pincéis vagabundos
Golpes de ira, espectativa e espera
Um milhão de sóis na parede
Nunca acaba, cíclico, eterno
Minha casa paira sobre um abismo
Olho pra ele, ele olha pra mim
Não temo o que vejo.
Temo o que ele vê
Sou uma fração do abismo
E aceito
E ele?
Aceita ser uma fração de mim?
Duvido muito...
Posso senti-lo se esquivando
Escondendo a faísca
Apagando
Amanda Medina.
Algumas Verdades
Mas me atrai a luz, essa expectativa
A vejo onde ninguém pode ver, onde você não quer ver
Nas trevas encontro abrigo
Apenas sou, sinto, choro, e fim
A verdade é que preciso da luz
Para ver toda o sentido
Que a falta dela traz
A verdade é que não existe lado escuro da Lua,
Ela é toda negra e você sempre soube
Seu desgraçado, intuitivamente sempre soube
É disso que se trata:
Um redescobrir-se
Aceitar, sem conformismo
Mas como nova perspectiva
Essa condição de nada
E ainda assim modificar essa merda
Prisioneira e manipulativa
Libertar a criatividade
Desengessar a escolha
Perpetuar um sentir de cooperação pró coletivo
É de liberdade que se trata
Aceitar-se
Apaixonar-se por seus demônios
Transmutá-los em força, lança e vinho
Brindá-los diariamente.....
Bravo! Nos vemos no próximo ato
O encontro de duas solidões
Perdida e Salva
Amanda Medina
Por Fim o Perdão
Quando se anda para fugir ou para chegar
São as pernas que nos guiam
E nos levam para refugios inusitados
Entrei na igreja, não quis orar
Não vi Jesus, nem um anjo, nem nada
No fim da tarde até o Sol
Faz poesia alegre
Pelos vitrais translúcidos
Como um vitral, a luz modifica-me
Minhas nuances, retinas avelã
Expõe cicatrizes
Pequenos marcos
Degustei uma tranquilidade impar
Eu caleidoscópica
Um conto de cores
Expõe as dores que não doem mais
Apenas são
Fizemos as pazes
Um matrimonio poético
-Serás tu, o condição
Minha companheira
Pela vida adentro
Estarás em mim
E isso não me magoa mais
Aquelas cores transcendentais
Por todo esse sofrimento contido
Com causas profundas
Único desejo verdadeiro
Alcançar, um dia
A perfeição do mar
Que mesmo nos dias tempestuosos
Ondas rancorosas, fúria penetrante nas pálidas areias
Permanece eternamente sereno em suas profundezas escuras
E insondáveis
Fecho os olhos e me perdôo
Amanda Medina
Candidatos a consciência
Querendo decidir, não agir e recordar
Protegidos pelo meu amor
Me dilaceram o primeiro entusiasmo
Com a arrogância da realidade e do pessimismo
Meu peito grita, calem-se assassinos de esperança
Mas meus lábios estagnados não se manifestam
Mutante inconstante ... Inconstância permanente
Vão pro inferno todos vocês, medíocres operadores
Não quero sua perfeição.
Sou assim defeituosa.
Mas nunca covarde
Não recuo.
Quando termina uma grande emoção, por maior que seja
se reduz a simples lembrança.
Recordar não é viver: é morrer em ter sido
Ainda sou, ainda sinto, ainda posso
e vou colhendo morangos na beira do abismo.
Amanda Medina
Arritmia
Um acorde…um conjunto de notas
Um acordar... melodioso aviso
Notar um vulto sacana
Sempre a espreita
Sussuros de vida
Coração palpitante
Dançando seu tango dramático
Mementum mori
Amanda Medina
Poema a Quatro Maos
Céu
Luminoso
Dia
Rotineiro
Tédio
Inconsolável
Melancolia
Depressiva
Labirinto
Enigmático
Esfinge
Obscura
Sombra
Calmaria
Profundezas do mar
Desconhecido
Sondável
Perceptivel
Sentir
Paradoxal
Humano
Inexprimivel
Solidão
Escuro
Refúgio
Afeto
Compartilhar solidões
Família
Comitrágico
Animosidade paradoxal
?
Dúvidas
Sofrimento
Agonia
Inércia
Constantismo
Tic-tac
Tempo único
Anacrônico
Fuga da palavra
Folga da poesia
Distração intermitente
Imaginação incontrolável
Inconsciente indefinivel
Sensibilidade
Humanismo
Religar
Conexão
Cooperação
Sorriso
Magia
Euforia
Espera
Inquietação
Caçada por pupilas
Faces rubras
Infantilidade
Inocência
Restauração da essência fundamental
Humanidade superveniente
Comunidade global da boa vontade
Filantropia
Esperança
De tudo, há a fé, o amor e a esperança. Dos três, o maior é o amor.
Amanda Medina E Juliana Prezotto
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