Regando sementes, secretas na escuridão
Um aroma de Terra, revigorante...
Um ciclo novo.
Abolindo ficções
temidas ou impostas
sem adubar motivos para inércia
rompendo essa fibra quente e protetora.
Curando a cegueira.
Um milhão de estrelas na parede
Nas mãos, nos pincéis e na tela
Paletas turquesa, azuladas...
Talvez pelo contato destas poesias
pela fusão destes devaneios...
Essa solidão cansada
Como um testemunho
uma realidade anterior
ela mesma é sua própria realidade
vibração contida
Um brinde a Tchecov,
uma vez que o objetivo da ficção
é a verdade absoluta e honesta...
Com essa chuva,
Dispenso a ficção
Apenas uma dose de verdade
Seja lá como for.
Amanda Medina
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