29 de ago. de 2011

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O olhar caindo aos pingos, grãos
Regando sementes, secretas na escuridão
Um aroma de Terra, revigorante...
Um ciclo novo.

Abolindo ficções
temidas ou impostas
sem adubar motivos para inércia
rompendo essa fibra quente e protetora.
Curando a cegueira.

Um milhão de estrelas na parede
Nas mãos, nos pincéis e na tela
Paletas turquesa, azuladas...

Talvez pelo contato destas poesias
pela fusão destes devaneios...
Essa solidão cansada

Como um testemunho
uma realidade anterior
ela mesma é sua própria realidade
vibração contida

Um brinde a Tchecov,
uma vez que o objetivo da ficção
é a verdade absoluta e honesta...

Com essa chuva,
Dispenso a ficção
Apenas uma dose de verdade
Seja lá como for.

Amanda Medina







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