latitude

27 de out. de 2011

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Por vezes a busca é vã
Vazia até

Perder o foco é habitual
Mas essa sabotagem
Não impede o buscador
de procurar a latitude
 

Que não raras vezes
está no início
Síndrome de Tao
Em frases perdidas


E a solidão se torna mais bela
desejada e quase material
Amiga de rede, de varanda, de violão
Faz fotossíntese
Busca o Sol com devoção

 
Blues novos e velhos e poeirentos
Lendas antigas, de sonhos intuitivos
Dão lugar a sala
ao imaginativo
concreto

Minhas indagações lhe são cômicas
E quase o escuto rindo
A solidão já não me faz companhia.


Amanda Medina










7 de out. de 2011

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Hoje é dia de celebrar aos deuses comovidos
Aqueles que do alto de casas celestes
Derramaram lágrimas de luz
Lágrimas de dor
De parto

A razão trás luz, mas não conforto ao espírito
Temos que recorrer à loucura, a força imanente
Feroz e indomável que pulsa no universo
Que pulsa no coração dos homens
Que se ergue triunfal com o canto matinal dos pássaros

O velho sempre dará lugar ao novo e a beleza se refaz
E a beleza existe em cada combinação única
Do último suspiro ao parto
Do lixo ao diamante
Nos olhos do espírito

Um brinde aos deuses comovidos
Um brinde a pequena estrela
A lágrima de luz
A estrela cadente
De coração solitário

Seu propósito sempre ficará mais claro
Não é fácil ser luz na escuridão
O espírito clama o retorno a um coração divino
Siga o seu coração e encontrará o caminho
Seu retorno as estrelas.

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A minha querida Amanda, a pequena com coração de gigante.
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Israel
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Hoje o sol está gordo
Sentado no pavilhão celeste
Observa com olhos voláteis
O moldar contínuo
O retorno
O fazer-se

O universo pulsa
E brota em sí mesmo
E que sentido teria toda essa beleza
Se não houvesse quem se comovesse com ela?
Nada é eterno
E ainda sim tudo é eterno em essência

Israel