Gentileza dos bárbaros

27 de jan. de 2012

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Odeio folhagens em vasos de plástico
Estáticas!
Comportadas!
Quase artificiais...

Que belo seria fincar raízes em solo de mata.

Negação Poética

25 de jan. de 2012

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Um momento de escuridão,quando se percebe que os anos passaram e todo o processo pode ter te levado longe demais.  Aqueles rostos, outrora tão amigos e importantes se dirigiram a insignificancia, não nutrimos nem a mais remota afinidade, intimidade, nada.
 As convenções sociais me forçam a abraços vazios, que me ferem como flechas de “o que era mesmo”.
Como fui feliz em minha ignorância.
Quero parar a música,  jogar ao chão as bebidas, bater-lhes nas faces e dizer: cresçam, meus antigos amigos, para que possamos novamente conversar com igualdade, para que possamos desfrutar de tardes longas de diáogos acalorados, deixem de lado essa infantil embriaguês,  fiquem sóbreos, esqueçam seu Deus domingueiro e se libertem.
Acordem desgraçados.
 Mas nada faço.
As paixões mal  resolvidas se tornam inesqueciveis por estarem aliadas ao “E SE”, já as amizades passadas nos ferem no orgulho de caminhar. Como saudade da virgindade, não servia pra nada mas não dá pra voltar atrás. Piada cretina.

Quando, pergunto ao rosto maquiado no espelho, quando voei  pra tao longe e deixei-os todos para tras? Quantos mais deixarei? Haverá alguem a me esperar?
Só um choro convulsivo como resposta.

Amanda Medina.

Relativismo

17 de jan. de 2012

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Na relatividade do tempo
o tic tac é ignorado

a falta fala
a alma cala
e o silêncio reina.

Amanda Medina

Ladainha

7 de jan. de 2012

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Gospe em minha verdade
e se ajoelha para essa hipocrisia

Meu amor pagão
não tem amarras

Não juramos eternidade
Somos finitos
Mas que a felicidade seja o padrão

Meus pecados originais, sem batismo purificador
Mas seu rosário não te salvou da amargura
Purifico-me com noites
de amor
romântico
blues antigos
a meia luz

Amém...