Maktub

1 de ago. de 2011

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E se antepôs
se foi luz
o Sol         

Levou um saber
escondeu o sentir...
Mesclado na palheta as cores
unas , universais
Ciclo longo e interminável
Não se define para pincelar a realidade

Pintar a chuva, as lágrimas ou partida da dor
Esses sorrisos, olhos luminosos, asas metamorfoseadas
Um mundo, ou todos, ou  meu...

Desapego, praticado ao extremo
Sem medo da perda
Hoje sou capaz de me desprender
Nem o badalar matutino ou vespertino
Nem mesmo o cântico noturno...
Terá a eternidade se me fizeres harmônica


Sol, nota amiga
De todas a preferida
Não se pode amar o instrumento
Este está condenado ao tempo
Mas a música, eterna, digna de amor

Nirvana... apenas um dia de Sol
em meio as melodias aladas
talvez uma companhia, que não queira atenção
E um caminhar errante
Êxtase!

O resto, todo o resto, passará
O tempo só perdoa o que é essência e solidão.

Amanda Medina

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