se foi luz
o Sol
Levou um saber
escondeu o sentir...
Mesclado na palheta as cores
unas , universaisCiclo longo e interminável
Não se define para pincelar a realidade
Pintar a chuva, as lágrimas ou partida da dor
Esses sorrisos, olhos luminosos, asas metamorfoseadas
Um mundo, ou todos, ou meu...
Desapego, praticado ao extremo
Sem medo da perda
Hoje sou capaz de me desprender
Nem o badalar matutino ou vespertino
Nem mesmo o cântico noturno...
Terá a eternidade se me fizeres harmônica
Sol, nota amiga
De todas a preferida
Não se pode amar o instrumento
Este está condenado ao tempoMas a música, eterna, digna de amor
em meio as melodias aladas
talvez uma companhia, que não queira atenção
E um caminhar errante
Êxtase!
O resto, todo o resto, passará
O tempo só perdoa o que é essência e solidão.
Amanda Medina
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