10 de jun. de 2011

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Candidatos a consciência
Querendo decidir, não agir e recordar
Protegidos pelo meu amor
Me dilaceram o primeiro entusiasmo
Com a arrogância da  realidade e do pessimismo

Meu peito grita, calem-se assassinos de esperança
Mas meus lábios estagnados não se manifestam

Mutante inconstante ... Inconstância permanente

Vão pro inferno todos vocês, medíocres operadores
Não quero sua perfeição.
Sou assim defeituosa.
Mas nunca covarde
Não recuo.

Quando termina uma grande emoção, por maior que seja
 se reduz a simples  lembrança.
Recordar não é viver: é morrer em ter sido
Ainda sou, ainda sinto, ainda posso

e vou colhendo morangos na beira do abismo.
Amanda Medina

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