8 de jun. de 2011

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Sublimes são as lembranças...
Tenho o habito de conservá-las.
Em caixinhas, bilhetes e escritos,
Refúgios gentis.

Mas as vezes elas me afrontam!
Como o vento frio do inverno
Abrigo-me, e elas me acham
 Atingem-me no rosto, secam-me os lábios
Ferem-me com sua inexistência presente.

Outras tantas me comovem
Inesperadas...
Invasoras, dissipam a monotonia
Trazem sorrisos impertinentes
O olhar perdido, projetando momentos
Sem abrigo.
E ainda assim acolhido.
Em algum lugar...

Amanda Medina

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