Falar
Ruídos impensados
Palavra lixo, inútil, inerte
Sem potencia e potencial
Porcos querendo falar pérolas
Domesticados devoradores de programações manipuladas
Vomitadores das mentiras contadas para abafar a dor do não saber
Como dóceis ovelhas treinadas hipnopedicamente para temer a liberdade .
Palavrear não!
Isso exige sentimento, verdade, religare
É a exteriorização da inquietação dos questionadores
É preciso se embrenhar no labirinto dos pensamentos seculares
Ser atacado por sua condição de ser finito, frágil, sentimental e imperfeito
E ainda assim querer ser humano, construir com o que restou asas “icarianas”
Fortes o bastante para não derreterem a luz nascente da verdadeira liberdade.
Voar para céus distantes além das constelações conhecidas
Buscando o dom inefável de acalmar mares turbulentos
Que ao chorar, transbordam pelos olhos
Olhos que deveriam reluzir
A esperança no ser.
Amanda Medina
Amanda Medina
1 comentários:
Por isso meu peito vive estufado. É orgulho demais destas amizades voantes, palavreantes, falantes... amantes. Saudades minha borboleta! - Evinha Machado
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