11 de nov. de 2010

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Dor do que se arrasta
Círculos
Nossa incrível jornada...


Desejo, sempre faminto
Desejo sempre faminto
O que não sei.


Desesperadamente
Vivendo o futuro
Matando o presente.


O mundo cai em nossas cabeças
Com redemoinhos de luzes
Flashs, gritos e vozes.


Onde foi parar minha calma?
Onde foi parar a calma do meu mar?
Minhas montanhas e riachos tranquilos...


O comover-se
O contemplar do mundo
Tudo submergido no concreto


Todos cavando e cavando
Na loucura cotidiana
Servida em bandejas pelas telas dos lares


Comendo horas
Comendo semanas
Comendo nacos de vida perdida.


Olhei para o céu um dia
E gritei:
O que tenho feito de minha vida?


Não faço essa pergunta em meu leito de morte
Não quero a calma resignação
Eu grito, eu grito!


Quem quiser que me abrace e grite comigo:
O que temos feito de nossas vidas?
O que temos feito de nossas vidas?


Israel

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