O refazer de um antigo poema à lapis

1 de dez. de 2010

| | |
O veludo da voz acaricia
Mil cores tatuadas na pele
Badala o sim do sino da sina

O vento quente traz melodia de flautas
Mergulho no suave vinho do teu sono
Seu riso, um rio de águas claras

Na rua cortada por versos transversais
Duas luas transbordam na noite
Amantes à mingua por novas fases
Corpos em impronunciáves frases

Não há sinais, atravesso sem olhar
Os carros não me alcançam
Destemido, corro em espirais
para abraçar a alma e o corpo
de quem, deveras, amo

0 comentários:

Postar um comentário